COMPORTAMENTO

Cinco coisas que vão dar sentido à sua vida
Um estudo publicado recentemente no 'Journal of Positive Psychology' concluiu que ter uma vida feliz e uma existência com sentido não são sinónimos e diz-lhe como pode ter ambas.

1) Investir nas relações mais próximas

É verdade que com as redes sociais parece investir-se mais numa vida intensa mas com pouca profundidade. Os investigadores deste estudo apontam noutro sentido e dizem que ter muitos amigos não faz uma pessoa mais feliz. É preciso investir nos relacionamentos mais profundos, como a família e o núcleo mais próximo de amigos, para acrescentar sentido à sua vida, escreve o 'Huffington Post'. É verdade que este tipo de relações dão mais trabalho - e às vezes dores de cabeça - mas no final valem a pena. 

2) Não fuja às tarefas estressantes

O trabalho, a casa, os filhos, a família, os imprevistos são potenciais factores de stress. Contudo, indicam os especialistas, são também as coisas que mais podem dar sentido à vida de uma pessoa. Portanto, fugir-lhes não será a melhor opção. "Frequentemente, os maiores desafios que nos aparecem na vida, e que nos causam mais stress a curto prazo, são também as coisas que no futuro nos trazem maiores ganhos" diz uma dos autoras do estudo, Jennifer Aaker, ao 'Huffington Post'.

3) Ter em conta o passado, o presente e o futuro

Quando pensamos na razão pela qual estamos vivos, parece só importar o momento presente. Mas essa ideia está errada. Para dar substância à vida é preciso ter em conta aquilo que já se viveu e se experienciou, assim como os projectos que ainda queremos realizar no futuro. O sentido da vida parece resultar da combinação entre passado, presente e futuro, indicam os investigadores. 

4) Ser altruísta

Se ainda tinha dúvidas, desengane-se: não há volta a dar, ser altruísta e ajudar os outros contribui para dar sentido à vida. A ideia é que ao ajudar uma pessoa, ambas as partes beneficiam, quem recebe mas também quem dá. Portanto, ponha mãos ao trabalho. 

5) Faça coisas que lhe alimentem a alma

O estudo sugere que a felicidade de uma pessoa depende de ela conseguir o que quer e o que precisa, seja através de outras pessoas, seja através de dinheiro. Contudo, dar sentido à vida está relacionado com coisas que de alguma forma expressem o melhor de cada um e, em particular, fazer algo positivo pelos outros, cita o 'Huffington Post'. 
É hora de sonhar! 5 dicas que vão ajudá-lo a realizar os seus grandes projectos de vida em 2014

O final do ano chegou e, com ele, aquela tradicional sensação de dever cumprido e a boa expectativa de um próximo ano cheio de realizações. Pois é, mas o que estamos dispostos a fazer para essas realizações, de facto, acontecerem?

Muitas pessoas trabalham aquela conhecida listinha de “coisas a fazer no próximo ano”. Vale colar a lista na porta da geladeira, pendurar no mural do quarto ou até carregar na carteira. Mas, infelizmente, o dia a dia corrido vai passando e vamos deixando nossas prioridades de lado. Por isso, hoje a nossa dica vai para quem quer fazer um 2014 diferente, mostrando como é possível fazer o tal planeamento para o novo ano realmente dar certo. Olha só:

1. Faça uma retrospectiva

Ao invés de simplesmente sair enumerando coisas que você quer, como “trocar o carro” ou “pagar as dívidas”, faça uma rápida retrospectiva de tudo que aconteceu no ano passado. Lembre-se de pontuar coisas boas e ruins. Os desejos alcançados e as tentativas frustradas. Fazendo isso, experimente um outro exercício: vá separando esses pontos por áreas de sua vida.
Pois é, perceba que você pode dividir sua vida em áreas. Por exemplo: família, trabalho, estudos, diversão, religião, lazer, social, etc. Então, separe os pontos levantados anteriormente cada um em sua respectiva área e veja em qual campo você obteve maior sucesso no ano que acabou. Dessa forma, talvez você veja que conseguiu comprar uma moto em 2013, mas não fez nenhuma acção social em sua comunidade. Então, será que aquele desejo de “trocar o carro” deve ser uma prioridade para 2014?

2. Estabeleça objetivos

Após fazer esse levantamento e olhar para 2013 vendo os principais pontos que passaram, pergunte-se: aonde eu quero chegar em 2014? Agora, sim, é o momento de colocar o que se deseja alcançar no novo ano. Mas, lembre-se, os objectivos a serem estabelecidos precisam ser tratados como verdadeiras metas!
Ou seja, você não pode, de maneira alguma, terminar 2014 sem alcançá-los. Olhando de forma séria para os seus objectivos será possível evitar fazer uma lista enorme de coisas a serem alcançadas, muitas delas sem necessidade, e também o ajudará a tratar esse exercício com seriedade.

3. Não perca de vista!

O acompanhamento do seu planeamento de ano novo é muito importante, a fim de que você não se esqueça do proposto para si mesmo conforme os meses vão passando. Para isso, desenhe tudo num papel grande e deixe à vista em algum lugar da casa. Ou, então, escreva tudo em seu computador e guarde o arquivo na área de trabalho. Vale fazer mural, escrever carta, enfim, o mais importante é ter um recurso visual à mão.
Dessa forma, também é possível ir checando os objectivos alcançados e vendo como se está progredindo ou não. Caso a coisa não esteja andando, ao fazer essa checagem será possível mudar de rota e realizar correcções a tempo de buscar as metas estabelecidas.

4. Pense grande 

Estabelecer metas, planear o orçamento e poupar é um grande feito. Infelizmente, não basta. Deixar dinheiro parado na conta significa perder dinheiro. Portanto, considere opções de investimento além da tradicional caderneta de poupança – embora segura, ela apenas compensa as perdas com a inflação e é indicada para investimentos de no máximo dois anos. 

5. Encare alguns sacrifícios

Cálculos feitos, planilhas e orçamentos montados... Você agora se depara com o próximo grande desafio: manter a disciplina e o foco. “Planejar e poupar são ações que envolvem comportamento. É preciso estar ciente de que você deixará de fazer algo em prol de uma coisa maior”, explica Bruno Omeltech, diretor da consultoria Omeltech Desenvolvimento em Finanças, em São Paulo. Seguindo esse raciocínio, a veterinária paranaense Lilian Mazurechen, 35 anos, abriu mão de certos prazeres, como saídas constantes com amigos, para juntar, em dois anos, 10 mil reais, o suficiente para arcar com a desejada mudança da família para o Canadá. “Não é fácil alterar o estilo de vida, o stress aumenta. Mas já passei por situações em que não planeei adequadamente e sofri bastante”, relembra.